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Qual é o papel da ética na advocacia?

A Ética Jurídica, conjunto de diretrizes que orientam advogados, promotores, juízes, etc, é responsável por regular a atividade profissional e garantir boas práticas, preservação da reputação, imagem e impressão geral da profissão e seus praticantes. Ou seja, é pautada no exercício do Direito. Advogados devem obrigatoriamente seguir todos os seus princípios, e documentos como o Código de Ética e Disciplina da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) compilam e apresentam estas diretrizes.


Mas o conceito de ética pura simples, do grego “ethos”, ligada à consciência individual e o comportamento do indivíduo perante a sociedade, também deve ser parte do dia-a-dia da advocacia. A ética é o que distingue as atitudes boas das más, norteia o respeito e garante uma sociedade honesta, além de contribuir para que o cidadão entenda como suas ações se refletem em todos. Então está lado a lado com o código ético específico dos advogados - complementam-se e explicam-se, dando mais diretrizes para os profissionais.

Ainda que a Ética Jurídica seja uma obrigação, exigida de ser cumprida para que o advogado possa exercer sua profissão, passível de verificações, regulamentações e possíveis advertências, sem a ética base, é impossível que o Direito se faça como deve. A busca por princípios éticos deve estar não apenas no âmbito profissional, mas social e pessoal em mesma importância: isso é pilar fundamental para a construção de uma sociedade democrática, de um advogado respeitável e de um cidadão consciente.


A ética é o norte do indivíduo: uma balança moral que garante honestidade, sinceridade, justiça, harmonia, todos conceitos essenciais do Direito. Assim, este código de disciplina é parte fundamental da carreira e da vida de todos os profissionais, para que honrem os valores que defendem todos os dias, e continuem também respondendo plenamente à Ética Jurídica.


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